A transmissão do vírus entre humanos foi estabelecida, mas os cientistas ainda estudam a facilidade com que ele pode ser transmitido.
O vírus é transmitido por gotículas emitidas por um paciente doente, "o que significa que o vírus permanece por algum tempo em superfícies, mas ainda não sabemos por quanto tempo", enfatizando a importância da lavagem frequente das mãos.
As pessoas com sintomas devem usar máscaras para evitar espalhar o vírus para outras pessoas.
A máscara em si não é suficiente para se proteger completamente". "É por isso que devemos lavar as mãos regularmente, porque o risco é que as pessoas, sem perceberem, toquem em superfícies infectadas e depois levem a mão aos olhos, à boca. A máscara representa uma falsa segurança".
Equipamento de Proteção Individual (EPI) na prevenção do
risco biológico e químico na área de saúde
O equipamento de proteção individual (EPI) deve ser usado quando se prevê
exposição a material biológico, produtos químico tóxicos, raios ionizantes dentre outros,
agentes nocivos ao trabalhador e ao paciente.
A adequação do EPI está diretamente vinculada a atividade desenvolvida. São
indicados nas áreas clínicas e de apoio diagnósticos, visando a proteção total quando se
identifica um risco aumentado de exposição.
Tipos de EPI
• Máscara e filtro químico - indica para quando o profissional necessite manipular
substâncias químicas tóxicas, tais como germicida com emissão de fortes odores
ou a partir da recomendação dos fabricantes.
• Máscaras PFF2/N95 - indica para a proteção de doenças por transmissão aérea
[tuberculose,varicela, sarapó, e SARG (síndrome aguda respiratória grave)].
• Luva de borracha – proteção da pele a exposição de materiais biológicos e
produtos químicos. Deve possuir cano longo quando se prevê uma exposição ate
antebraço.
• Óculos de acrílico – proteção de mucosa ocular. Deve ser de material acrílico
que não interfira com a acuidade visual do profissional e permita uma perfeita
adaptação a face. Deve oferecer proteção lateral e com dispositivo que evite
embaçar.
• Protetor facial de acrílico – proteção da face. Deve ser de material acrílico que
não interfira com a acuidade visual do profissional e permita uma perfeita
adaptação face. Deve oferecer proteção lateral. Indicado durante a limpeza
mecânica de instrumentais (central de esterilização, expurgos), áreas de
necropsia e laboratórios.
• Avental impermeável, capote de manga comprida – para a proteção da roupa
e pele do profissional.
• Bota ou sapato fechado impermeável – proteção da pele do profissional, em
locais úmidos ou com quantidade significativa de matéria infectante (centros cirúrgicos, expurgos, central de esterilização, área de necropsia, situações de
limpeza ambiental e outro).
Apesar de não possuir registro com EPI, na assistência a saúde a mascara
cirúrgica e o gorro são considerados dispositivos que asseguram, também, a
proteção do profissional.
• Máscaras cirúrgicas - indicada para proteção da mucosa oro-nasal bem como
para a proteção ambiental de secreções respiratórias do profissional. A máscara
deve possuir gramatura que garanta uma efetiva barreira, tem sido recomendada
que seja confeccionada com no mínimo três camadas.
• Gorro – proteção de exposição dos cabelos e couro cabeludo à matéria orgânica
ou produtos químicos, bem como proteção ambiental à escamas do couro
cabeludo e cabelos.
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