Bruno Simas da Rocha – bsrocha@hcpa.edu.br - CIM – Seção de Farmácia Clínica do HCPA.
Fernanda Rossatto Machado – frmachado@hcpa.edu.br - CIM – Seção de Farmácia Clínica do HCPA
Joice Zuckermann – jzuckermann@hcpa.edu.br - Seção de Farmácia Clínica do HCPA.
Ricardo Soares Gioda – rgioda@hcpa.edu.br - Seção de Farmácia Clínica do HCPA.
Ricardo Moresco Zucco – ricardomzucco@gmail.com - Porto Alegre/RS – CIM do HCPA.
Maitê Telles dos Santos – mtsantos@hcpa.edu.br - Seção de Farmácia Clínica do HCPA.
Daniel Fasolo - dfasolo@hcpa.edu.br – Central de Misturas Intravenosas do HCPA.
Juliana Didonet – jdidonet@hcpa.edu.br – Central de Misturas Intravenosas do HCPA.
Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS
Introdução: A Farmacovigilância é uma parte importante da farmácia clínica que visa detecção, avaliação, e prevenção de efeitos adversos e problemas relacionados a medicamentos, incluindo Reações Adversas a Medicamentos (RAM). Os antineoplásicos são medicamentos considerados de alta vigilância por apresentarem elevado potencial de desenvolvimento de RAM podendo causar dano ao paciente, devido ao mecanismo citotóxico de diversos agentes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar as notificações de RAM envolvendo antineoplásicos. Metodologia: Estudo descritivo transversal, em que foram avaliadas as RAMs notificadas para o Programa de Farmacovigilância de um Hospital Terciário Universitário do sul do Brasil, no período de janeiro/2014 a dezembro/2015. As RAMs foram classificadas de acordo com a causalidade utilizando o algoritmo de Naranjo, previsibilidade pelos critérios de Rawlins e Thompson e gravidade conforme critérios da OMS. Resultados: Foram notificadas 80 RAMs no período, sendo 73,8% por farmacêuticos. As classes farmacológicas mais envolvidas foram: alcaloides da vinca (28,2%), antimetabólitos (17,9%) e agentes alquilantes (15,4%). Os medicamentos mais prevalentes nas notificações foram: vincristina (11,3%), paclitaxel (8,8%), citarabina (7,5%), metotrexato (7,5%) e rituximabe (7,5%) As RAMs mais notificadas foram farmacodermia (16,3%), hipersensibilidade (12,8%) e neurotoxicidade (8,1%). Quanto à causalidade, 57,5% era provável, 18,8% possível e 7,5% definida. Quanto à previsibilidade, 73,8% eram tipo A e 11,3% tipo B. Entre as RAMs notificadas, 37,5% eram de gravidade moderada, 33,8% grave e 12,5% leve. Em 36,3% dos casos o medicamento seguiu sendo administrado, necessitou de tratamento específico para a RAM e não necessitou ser interrompido. Conclusão: O perfil de RAMs notificadas e os antineoplásicos envolvidos corroboram com achados da literatura que relatam elevada incidência de RAM nestas classes e sistemas. O estudo sugere a importância da inserção do farmacêutico clínico neste contexto e de treinamentos para a equipe de saúde para redução da subnotificação de RAM e melhoria da segurança do paciente.
Poster in: Anais do VIII Congresso SOBRAFO - 20 a 22 de maio de 2016 - Florianópolis - SC
Fernanda Rossatto Machado – frmachado@hcpa.edu.br - CIM – Seção de Farmácia Clínica do HCPA
Joice Zuckermann – jzuckermann@hcpa.edu.br - Seção de Farmácia Clínica do HCPA.
Ricardo Soares Gioda – rgioda@hcpa.edu.br - Seção de Farmácia Clínica do HCPA.
Ricardo Moresco Zucco – ricardomzucco@gmail.com - Porto Alegre/RS – CIM do HCPA.
Maitê Telles dos Santos – mtsantos@hcpa.edu.br - Seção de Farmácia Clínica do HCPA.
Daniel Fasolo - dfasolo@hcpa.edu.br – Central de Misturas Intravenosas do HCPA.
Juliana Didonet – jdidonet@hcpa.edu.br – Central de Misturas Intravenosas do HCPA.
Hospital de Clínicas de Porto Alegre - RS
Introdução: A Farmacovigilância é uma parte importante da farmácia clínica que visa detecção, avaliação, e prevenção de efeitos adversos e problemas relacionados a medicamentos, incluindo Reações Adversas a Medicamentos (RAM). Os antineoplásicos são medicamentos considerados de alta vigilância por apresentarem elevado potencial de desenvolvimento de RAM podendo causar dano ao paciente, devido ao mecanismo citotóxico de diversos agentes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar as notificações de RAM envolvendo antineoplásicos. Metodologia: Estudo descritivo transversal, em que foram avaliadas as RAMs notificadas para o Programa de Farmacovigilância de um Hospital Terciário Universitário do sul do Brasil, no período de janeiro/2014 a dezembro/2015. As RAMs foram classificadas de acordo com a causalidade utilizando o algoritmo de Naranjo, previsibilidade pelos critérios de Rawlins e Thompson e gravidade conforme critérios da OMS. Resultados: Foram notificadas 80 RAMs no período, sendo 73,8% por farmacêuticos. As classes farmacológicas mais envolvidas foram: alcaloides da vinca (28,2%), antimetabólitos (17,9%) e agentes alquilantes (15,4%). Os medicamentos mais prevalentes nas notificações foram: vincristina (11,3%), paclitaxel (8,8%), citarabina (7,5%), metotrexato (7,5%) e rituximabe (7,5%) As RAMs mais notificadas foram farmacodermia (16,3%), hipersensibilidade (12,8%) e neurotoxicidade (8,1%). Quanto à causalidade, 57,5% era provável, 18,8% possível e 7,5% definida. Quanto à previsibilidade, 73,8% eram tipo A e 11,3% tipo B. Entre as RAMs notificadas, 37,5% eram de gravidade moderada, 33,8% grave e 12,5% leve. Em 36,3% dos casos o medicamento seguiu sendo administrado, necessitou de tratamento específico para a RAM e não necessitou ser interrompido. Conclusão: O perfil de RAMs notificadas e os antineoplásicos envolvidos corroboram com achados da literatura que relatam elevada incidência de RAM nestas classes e sistemas. O estudo sugere a importância da inserção do farmacêutico clínico neste contexto e de treinamentos para a equipe de saúde para redução da subnotificação de RAM e melhoria da segurança do paciente.
Poster in: Anais do VIII Congresso SOBRAFO - 20 a 22 de maio de 2016 - Florianópolis - SC
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