09 janeiro, 2016

Intervenções do Farmacêutico Clínico em uma Unidade de Terapia Intensiva

Andréa Castro Porto - Farmacêutica Residente; Andréia de Jesus Silva - Farmacêutica Residente; Cássio Massas Mâncio - Farmacêutico Clínico; Nathalia Torres Globo - Farmacêutico Clínico; Fábio Texeira Ferracini - Coordenador de Farmácia Clínica; Wladimir Mendes Borges Filho - Gerente de Farmácia. Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo. SP

Introdução: no atual processo de melhoria da qualidade do cuidado ao paciente, o farmacêutico clínico tem sido reconhecido como essencial para o uso seguro de medicamentos. A terapia intensiva, em respeito à complexidade dos casos e das prescrições médicas é, portanto, uma área importante para atuação desse profissional.

Objetivo: demonstrar a atuação do farmacêutico clínico em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTIA).

Metodologia: realizou-se um levantamento das intervenções farmacêuticas realizadas, bem como dúvidas e pesquisas requisitadas pela equipe multiprofissional, no período de 15 de maio a 15 de junho de 2013 na UTIA de um hospital privado de grande porte de São Paulo-SP.

Resultados: 379 prescrições avaliadas e 161 intervenções farmacêuticas realizadas, sendo a principal em relação às interações medicamentosas graves (30,4%, n= 49). Em segundo lugar, tivemos intervenções quanto à dose, via e frequência (22,7%, n= 36), seguida por ajuste de dose pela função renal (21,1%, n=24), solicitação de exames para monitorização terapêutica (11,2%, n=18), medicamento via sonda (4,3%, n=7) e outras (14,6%, n=24). O médico foi o principal profissional contatado (99,3%, n=142) e, de todas as intervenções realizadas, 94,4% (n=152) foram aceitas. Do total de 171 dúvidas e pesquisas requisitadas, a mais frequente (44,4%, n=76) foi quanto à diluição de injetáveis, seguido por compatibilidade (35,1%, n= 60). O profissional mais solicitante foi enfermeiro (50,6%, n= 86).

Conclusão: os dados demonstram a importância do farmacêutico clínico no cuidado ao paciente crítico e o reconhecimento do seu papel pela equipe multiprofissional.

SUPLEMENTO 1 2013: ANAIS DO IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMÁCIA HOSPITALAR.

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