FLAVIA GIRON CAMERINI; LOLITA DOPICO DA SILVA; RAQUEL NEPOMUCENO; DANIELLE MENDONÇA HENRIQUE; CARINA TEIXEIRA PAIXÃO; CAROLINE DE DEUS LISBOA.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Introdução A heparina sódica tem ampla utilização nos pacientes hospitalizados, havendo evidências científicas consolidadas do seu benefício. Apesar da ampla utilização, a infusão contínua de heparina sódica encontra-se associada a uma elevada taxa de eventos adversos, tais como hemorragias, trombocitopenia induzida por heparina, elevação das enzimas hepáticas e osteoporose, sendo o controle de sua administração pela enfermagem, um dos fatores recomendados para a prevenção de eventos adversos. Levando em consideração a ocorrência de eventos adversos com heparina sódica e da responsabilidade do enfermeiro no manejo deste medicamento, este estudo teve como objetivo identificar as produções científicas que abordam as complicações em pacientes que fazem uso de heparina sódica por infusão contínua intravenosa.
Método Realizou-se uma revisão integrativa, foram consultados os seguintes bancos de dados: SciELO, MedLine, Scopus, CINAHL e PubMed. Foram utilizados os descritores: “venous heparin” com “adverse event” e “evento adverso” com “heparina”. Foram selecionados os artigos que tratavam de complicações com heparina sódica; publicados em português, inglês e espanhol; artigos que se referissem a pacientes adultos hospitalizados; publicados entre os anos de 2001 e 2012; texto completo disponível on line na integra e acesso gratuito
Resultados Foram identificados 23 artigos, que submetidos aos critérios de seleção deram origem a uma amostra de oito publicações apontaram que as principais complicações do uso da heparina sódica intravenosa foram as hemorragias, a trombocitopenia tipo I e o TTPa aumentado. A incidência de hemorragias relacionada ao uso da heparina sódica, nos estudos analisados, variou de 3 a 5,7%. Estudos revelam que o sítio de sangramento é variável. Os principais cuidados do enfermeiro na prevenção da ocorrência de hemorragia dependerão da sua localização, mas de maneira geral, consistem em garantir o equilíbrio hemodinâmico. Com a relação a ocorrência de trombocitopenia é um evento que pode acometer de 2 a 25% dos pacientes com heparina. Uma das medidas preventivas para a ocorrência de trombocitopenia induzida por heparina é não manter a infusão por mais de cinco dias, e sempre que possível optar pelo uso da heparina de baixo peso molecular. Já a ocorrência do TTPa elevado, a literatura refere que o nível de anticoagulacão ideal corresponde a um TTPa 1,5 a 2,0 vezes o valor normal. Estima-se que o controle da infusão quando realizado por enfermeiros, guiados por um protocolo baseado no peso, garanta uma administração, mais segura para o paciente e aumente a segurança do cuidado de enfermagem.
Conclusão a utilização da heparina sódica, pode estar associada a complicações que podem ser é difíceis de anular completamente, mas que deve ser prevenida com as medidas de segurança. Para que as complicações sejam previstas e impedidas depende de intervenções ativas, onde a chave é o cuidado.
Referência Anais do I Congresso Internacional sobre Segurança do Paciente ISMP Brasil - V Fórum Internacional sobre Segurança do Paciente: Erros de Medicação - 10,11 e 12 de abril de 2014 - Ouro Preto - MG
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Introdução A heparina sódica tem ampla utilização nos pacientes hospitalizados, havendo evidências científicas consolidadas do seu benefício. Apesar da ampla utilização, a infusão contínua de heparina sódica encontra-se associada a uma elevada taxa de eventos adversos, tais como hemorragias, trombocitopenia induzida por heparina, elevação das enzimas hepáticas e osteoporose, sendo o controle de sua administração pela enfermagem, um dos fatores recomendados para a prevenção de eventos adversos. Levando em consideração a ocorrência de eventos adversos com heparina sódica e da responsabilidade do enfermeiro no manejo deste medicamento, este estudo teve como objetivo identificar as produções científicas que abordam as complicações em pacientes que fazem uso de heparina sódica por infusão contínua intravenosa.
Método Realizou-se uma revisão integrativa, foram consultados os seguintes bancos de dados: SciELO, MedLine, Scopus, CINAHL e PubMed. Foram utilizados os descritores: “venous heparin” com “adverse event” e “evento adverso” com “heparina”. Foram selecionados os artigos que tratavam de complicações com heparina sódica; publicados em português, inglês e espanhol; artigos que se referissem a pacientes adultos hospitalizados; publicados entre os anos de 2001 e 2012; texto completo disponível on line na integra e acesso gratuito
Resultados Foram identificados 23 artigos, que submetidos aos critérios de seleção deram origem a uma amostra de oito publicações apontaram que as principais complicações do uso da heparina sódica intravenosa foram as hemorragias, a trombocitopenia tipo I e o TTPa aumentado. A incidência de hemorragias relacionada ao uso da heparina sódica, nos estudos analisados, variou de 3 a 5,7%. Estudos revelam que o sítio de sangramento é variável. Os principais cuidados do enfermeiro na prevenção da ocorrência de hemorragia dependerão da sua localização, mas de maneira geral, consistem em garantir o equilíbrio hemodinâmico. Com a relação a ocorrência de trombocitopenia é um evento que pode acometer de 2 a 25% dos pacientes com heparina. Uma das medidas preventivas para a ocorrência de trombocitopenia induzida por heparina é não manter a infusão por mais de cinco dias, e sempre que possível optar pelo uso da heparina de baixo peso molecular. Já a ocorrência do TTPa elevado, a literatura refere que o nível de anticoagulacão ideal corresponde a um TTPa 1,5 a 2,0 vezes o valor normal. Estima-se que o controle da infusão quando realizado por enfermeiros, guiados por um protocolo baseado no peso, garanta uma administração, mais segura para o paciente e aumente a segurança do cuidado de enfermagem.
Conclusão a utilização da heparina sódica, pode estar associada a complicações que podem ser é difíceis de anular completamente, mas que deve ser prevenida com as medidas de segurança. Para que as complicações sejam previstas e impedidas depende de intervenções ativas, onde a chave é o cuidado.
Referência Anais do I Congresso Internacional sobre Segurança do Paciente ISMP Brasil - V Fórum Internacional sobre Segurança do Paciente: Erros de Medicação - 10,11 e 12 de abril de 2014 - Ouro Preto - MG
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