Rennan Martins Ribeiro1, Jane Cristina Dias Alves1, Luciana Cagnoni Ramos de Freitas1, Vanessa Marques Ferreira1, Eduardo de Souza Pacheco1, Miriam Jackiu1, Flavia Ribeiro Machado1
1Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP), Brasil
Objetivo: Avaliar o impacto da implementação de um programa de melhoria da qualidade/cultura de segurança entre profissionais de terapia intensiva.
Métodos: Estudo prospectivo, Intervenção multifacetada: estimulo ao reporte de eventos adversos, divulgação de resultados, instituição de planos de ação, treinamentos, além da participação de familiares. Mensurou-se a cultura de segurança, de forma anônima, com versão eletrônica do Safety Atittudes Questionnaire (SAQ) (7 domínios/36 questões/respostas escala Likert) previamente/9 meses
após implementação. Respostas concordo totalmente/parcialmente foram interpretadas como positivas; somatória de respostas positivas de cada questão determinou o desempenho do respectivo domínio, expresso em percentual da nota máxima atingido. Resultados expressos em mediana (percentil 25-75%) utilizado teste de Mann-Whitney.
Resultados: Responderam ao SAQ do total de profissionais (pré-intervenção:115, 56%; pós-intevenção: 123, 60%). As respostas foram predominantemente de médicos (pré: 38%, pós: 38%) e enfermeiros (pré: 22%, pós: 28%). Observou-se aumento significativo no escore total do SAQ (pré-intervenção: 59,0 (46,1-78,5) após a intervenção (72,7 (52,5-88,3), p=0,001). Houve melhora significativa após a intervenção nos domínios clima de trabalho em equipe (66,6 (50-66,6)x66,6 (50-100) p=,001) e clima de segurança (37,5 (12,5-75,0) x 62,5 (37,5-87,5) p=,002).
Conclusão: A implementação de programa de melhoria segurança/qualidade associou-se à melhora no clima geral de segurança, potencializando o clima de segurança/trabalho em equipe. Esses fatores podem estar implicados num cuidado mais seguro.
E-poster in: XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva. São Paulo. SP. 2018.
1Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - São Paulo (SP), Brasil
Objetivo: Avaliar o impacto da implementação de um programa de melhoria da qualidade/cultura de segurança entre profissionais de terapia intensiva.
Métodos: Estudo prospectivo, Intervenção multifacetada: estimulo ao reporte de eventos adversos, divulgação de resultados, instituição de planos de ação, treinamentos, além da participação de familiares. Mensurou-se a cultura de segurança, de forma anônima, com versão eletrônica do Safety Atittudes Questionnaire (SAQ) (7 domínios/36 questões/respostas escala Likert) previamente/9 meses
após implementação. Respostas concordo totalmente/parcialmente foram interpretadas como positivas; somatória de respostas positivas de cada questão determinou o desempenho do respectivo domínio, expresso em percentual da nota máxima atingido. Resultados expressos em mediana (percentil 25-75%) utilizado teste de Mann-Whitney.
Resultados: Responderam ao SAQ do total de profissionais (pré-intervenção:115, 56%; pós-intevenção: 123, 60%). As respostas foram predominantemente de médicos (pré: 38%, pós: 38%) e enfermeiros (pré: 22%, pós: 28%). Observou-se aumento significativo no escore total do SAQ (pré-intervenção: 59,0 (46,1-78,5) após a intervenção (72,7 (52,5-88,3), p=0,001). Houve melhora significativa após a intervenção nos domínios clima de trabalho em equipe (66,6 (50-66,6)x66,6 (50-100) p=,001) e clima de segurança (37,5 (12,5-75,0) x 62,5 (37,5-87,5) p=,002).
Conclusão: A implementação de programa de melhoria segurança/qualidade associou-se à melhora no clima geral de segurança, potencializando o clima de segurança/trabalho em equipe. Esses fatores podem estar implicados num cuidado mais seguro.
E-poster in: XXIII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva. São Paulo. SP. 2018.