Luana do Amaral Brasileiro1; Claudia de Oliveira Passos Dias1; Flavia Axelband1; Bruna Loureiro Simões1; Marcelo Marques Nazar1; Luciana Favoreto Vieira Mattos1; Flavia Campos Barcelos1; Maria Fernanda Barbosa1
1 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
Endereço de correspondência: Luana do Amaral Brasileiro. Praça Cruz Vermelha, 23. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. CEP 20230-130. E-mail: lua_brasileiro@hotmail.com.
Introdução: A segurança do paciente é motivo de preocupação crescente nas instituições de saúde que visam prestar assistência segura. Neste sentido, têm sido instituídas medidas preventivas de erros de medicação, como avaliação farmacêutica da prescrição médica; bem como realização e registro contínuos de intervenções farmacêuticas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), estimam-se para o biênio 2018-2019, a ocorrência de aproximadamente 600 mil novos casos de câncer, para cada ano, no Brasil. O aumento da incidência vem acompanhado pelo aumento da demanda dos serviços de quimioterapia. Logo, a análise farmacêutica das prescrições médicas de quimioterapia tem se mostrado uma medida de caráter estratégico, contribuindo de forma preventiva e corretiva para minimização de erros de prescrições e garantia do tratamento farmacológico correto.
Objetivo: Analisar as prescrições médicas de quimioterapia para tratamento de pacientes com câncer de mama em uma unidade de referência nacional ao tratamento de câncer (1) mensurando o quantitativo de erros detectados e prevenidos; (2) classificando os erros de prescrição e os de agendamento.
Método: Os dados foram coletados no banco de dados do setor de Avaliação Farmacêutica no período de 01 de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2017. O estudo teve perfil descritivo, observacional e retrospectivo.
Resultados: Foram analisadas uma média de 15.306 prescrições de 2015 a 2017, das quais 2,23% sofreram intervenção. A porcentagem de intervenções aceitas pelo oncologista foi em média de 90,7%. A maior parte dos erros foi decorrente das prescrições (192 em 2015, 275 em 2016 e 371 em 2017) quando comparado ao erro de agendamento, ou seja, intervalo entre os ciclos (65 em 2015, 69 em 2016 e 54 em 2017). Os erros relacionados às prescrições médicas mais frequentes foram ausência de prescrição, de evolução médica em prontuário ou evolução incompleta (56,92%). Também foram verificados erros relacionados aos dados do paciente (peso e altura) (11,93%); dose (14,92%); medicamento/protocolo (8,59%) e outros (7,64%).
Conclusão: A avaliação farmacêutica das prescrições é uma estratégia importante para evitar erros nas prescrições antes que falhas atinjam o paciente, proporcionando uma terapêutica eficiente e sendo uma das maneiras de garantir a segurança do paciente.
Palavras-chave: Prescrição Médica de Quimioterapia; Erros de Medicação; Assistência Farmacêutica.
Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.
1 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
Endereço de correspondência: Luana do Amaral Brasileiro. Praça Cruz Vermelha, 23. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. CEP 20230-130. E-mail: lua_brasileiro@hotmail.com.
Introdução: A segurança do paciente é motivo de preocupação crescente nas instituições de saúde que visam prestar assistência segura. Neste sentido, têm sido instituídas medidas preventivas de erros de medicação, como avaliação farmacêutica da prescrição médica; bem como realização e registro contínuos de intervenções farmacêuticas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), estimam-se para o biênio 2018-2019, a ocorrência de aproximadamente 600 mil novos casos de câncer, para cada ano, no Brasil. O aumento da incidência vem acompanhado pelo aumento da demanda dos serviços de quimioterapia. Logo, a análise farmacêutica das prescrições médicas de quimioterapia tem se mostrado uma medida de caráter estratégico, contribuindo de forma preventiva e corretiva para minimização de erros de prescrições e garantia do tratamento farmacológico correto.
Objetivo: Analisar as prescrições médicas de quimioterapia para tratamento de pacientes com câncer de mama em uma unidade de referência nacional ao tratamento de câncer (1) mensurando o quantitativo de erros detectados e prevenidos; (2) classificando os erros de prescrição e os de agendamento.
Método: Os dados foram coletados no banco de dados do setor de Avaliação Farmacêutica no período de 01 de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2017. O estudo teve perfil descritivo, observacional e retrospectivo.
Resultados: Foram analisadas uma média de 15.306 prescrições de 2015 a 2017, das quais 2,23% sofreram intervenção. A porcentagem de intervenções aceitas pelo oncologista foi em média de 90,7%. A maior parte dos erros foi decorrente das prescrições (192 em 2015, 275 em 2016 e 371 em 2017) quando comparado ao erro de agendamento, ou seja, intervalo entre os ciclos (65 em 2015, 69 em 2016 e 54 em 2017). Os erros relacionados às prescrições médicas mais frequentes foram ausência de prescrição, de evolução médica em prontuário ou evolução incompleta (56,92%). Também foram verificados erros relacionados aos dados do paciente (peso e altura) (11,93%); dose (14,92%); medicamento/protocolo (8,59%) e outros (7,64%).
Conclusão: A avaliação farmacêutica das prescrições é uma estratégia importante para evitar erros nas prescrições antes que falhas atinjam o paciente, proporcionando uma terapêutica eficiente e sendo uma das maneiras de garantir a segurança do paciente.
Palavras-chave: Prescrição Médica de Quimioterapia; Erros de Medicação; Assistência Farmacêutica.
Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.