Rebeca Oliveira Leite Silva Furquim, rebecafarmacia@inorp.com.br; Ribeirão Preto-SP, Instituto Oncológico de Ribeirão Preto (InORP); Adriano Brigatti Jarmelo, adrianojarmelo@hotmail.com, São Paulo-SP, AC Camargo Cancer Center
Introdução: Interações medicamentosas são definidas como eventos farmacológicos que ocorrem quando efeitos de um determinado fármaco são afetados pela administração concomitante de outra substância. Os esquemas terapêuticos utilizados nos tratamentos do câncer envolvem, geralmente, mais de um fármaco injetável que deve ser infundido no paciente, possibilitando o aparecimento destas interações. Assim, a ordem de infusão de fármacos injetáveis torna-se essencial para redução de toxicidade, aumento da eficácia do tratamento e redução de riscos ao paciente. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico que apontasse as principais interações medicamentosas decorrentes da ordem de infusão dos protocolos quimioterápicos, determinando assim a melhor sequência de infusão para minimização de efeitos adversos. Método: A metodologia utilizada foi baseada no levantamento de dados bibliográficos relacionados à ordem de infusão e interações medicamentosas em Oncologia. Foram consultadas as bases de dados: Scielo, Pubmed e LILACS a fim de se obter artigos científicos que discutissem a ordem de infusão mais indicada dos protocolos quimioterápicos a fim de se minimizar efeitos tóxicos ou potencializar efeitos terapêuticos. Resultados: Foram estudados 29 protocolos quimioterápicos, os quais possuíam evidências e orientações de uma determinada sequência de infusão para otimização do tratamento. As interações encontradas tiveram origem farmacocinéntica, farmacodinâmica ou estavam relacionadas com características físico-químicas do fármaco. Após análise, foi desenvolvida uma tabela-resumo com a sequência recomendada para cada protocolo. Conclusão: A infusão de quimioterápicos em ordem específica auxilia, em muitos casos, na resposta terapêutica, fazendo diferença nas curvas de sobrevida global e sobrevida livre de progressão. Muitas sequências de infusão estão bem definidas na literatura e podem ser usadas com segurança em Oncologia. Caso não existam dados comparativos de sequências infusionais, é importante seguir o protocolo original descrito, considerando as características e peculiaridades dos medicamentos.
Poster in: VIII Congresso da SOBRAFO - 20 a 22 de maio de 2016 - Florianópolis - SC
Introdução: Interações medicamentosas são definidas como eventos farmacológicos que ocorrem quando efeitos de um determinado fármaco são afetados pela administração concomitante de outra substância. Os esquemas terapêuticos utilizados nos tratamentos do câncer envolvem, geralmente, mais de um fármaco injetável que deve ser infundido no paciente, possibilitando o aparecimento destas interações. Assim, a ordem de infusão de fármacos injetáveis torna-se essencial para redução de toxicidade, aumento da eficácia do tratamento e redução de riscos ao paciente. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico que apontasse as principais interações medicamentosas decorrentes da ordem de infusão dos protocolos quimioterápicos, determinando assim a melhor sequência de infusão para minimização de efeitos adversos. Método: A metodologia utilizada foi baseada no levantamento de dados bibliográficos relacionados à ordem de infusão e interações medicamentosas em Oncologia. Foram consultadas as bases de dados: Scielo, Pubmed e LILACS a fim de se obter artigos científicos que discutissem a ordem de infusão mais indicada dos protocolos quimioterápicos a fim de se minimizar efeitos tóxicos ou potencializar efeitos terapêuticos. Resultados: Foram estudados 29 protocolos quimioterápicos, os quais possuíam evidências e orientações de uma determinada sequência de infusão para otimização do tratamento. As interações encontradas tiveram origem farmacocinéntica, farmacodinâmica ou estavam relacionadas com características físico-químicas do fármaco. Após análise, foi desenvolvida uma tabela-resumo com a sequência recomendada para cada protocolo. Conclusão: A infusão de quimioterápicos em ordem específica auxilia, em muitos casos, na resposta terapêutica, fazendo diferença nas curvas de sobrevida global e sobrevida livre de progressão. Muitas sequências de infusão estão bem definidas na literatura e podem ser usadas com segurança em Oncologia. Caso não existam dados comparativos de sequências infusionais, é importante seguir o protocolo original descrito, considerando as características e peculiaridades dos medicamentos.
Poster in: VIII Congresso da SOBRAFO - 20 a 22 de maio de 2016 - Florianópolis - SC