Gilberto Barcelos Souza. Farmacêutico. Exerceu suas atividades durante 41 anos no Serviço de Farmácia do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP). Membro da SBRAFH, SOBRAFO, SOBRATI ● 28 livros publicados ● Medicamentos Injetáveis ● Oncológicos Injetáveis e Orais ● Imunoterápicos ● Protocolos de Quimioterapia ● Interações Medicamentosas em Oncologia ● Formulário Magistral ● Medicamentos em Terapia Intensiva Pediátrica. Editor do www.meuslivrosdefarmacia.com.br
23 dezembro, 2014
22 dezembro, 2014
CATETER VENOSO CENTRAL DE LONGA PERMANÊNCIA: EVIDÊNCIAS SOBRE OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM – REVISÃO INTEGRATIVA
IZABELA DE ALMEIDA HORSTE PINHEIRO - Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico; ANN MARY MACHADO TINOCO FEITOSA ROSAS - Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ; FERNANDO LOPES TAVARES DE LIMA - Instituto Nacional de Câncer – INCA; MARIA AMÁLIA DE LIMA CURY CUNHA - Instituto Nacional de Câncer – INCA
OBJETIVO Avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre os cuidados de enfermagem relacionados aos cateteres venosos centrais de longa permanência.
MÉTODO Para a seleção dos artigos foram utilizadas as bases de dados LILACS, CINAHL, PubMed e Cochrane, constituindo uma amostra de 27 artigos.
RESULTADOS Os dados retrataram quatro temas: curativos; coleta de sangue; prevenção e controle de infecção; e tratamento de obstrução e heparinização. Em relação ao curativo, não houve nenhuma contra indicação quanto ao tipo de material utilizado. A maioria dos estudos sugeriu o curativo transparente como o de preferência e orienta o uso da esponja impregnada apenas em locais onde as taxas de infecção apresentam-se elevadas. Os intervalos de troca de curativos até sete dias foram os mais orientados, com ressalva a pacientes neutropênicos que, se beneficiam com a troca duas vezes por semana. Sobre a coleta de sangue para exames laboratoriais é
recomendado o descarte da primeira amostra, contudo para hemocultura o uso da primeira amostra otimiza os resultados. A clorexidina alcoólica mostrou-se mais eficaz na antissepsia cutânea, porém para desinfecção do hub o álcool 70% foi mais efetivo. Quanto ao flush de antibioticoterapia seu uso não foi aconselhado, uma vez que não houve redução nas taxas de infecção, todavia recomendam os cateteres impregnados com clorexidina e sulfadiazina de prata, se associados a estratégias preventivas. Os artigos demonstraram que o tratamento medicamentoso da obstrução é seguro e eficaz. Entretanto, apesar de ter havido coerência nos resultados quanto à periodicidade da heparinização, os dois artigos que abordaram este assunto possuem uma média de 20 anos desde sua publicação, necessitando de uma análise mais criteriosa e novas pesquisas.
CONCLUSÃO Os artigos trouxeram resultados relevantes sobre os cuidados de enfermagem relacionados aos cateteres venosos centrais, ressaltando a importância da prática baseada em evidências para uma assistência fundamentada.
Poster in: VIII CONGRESSO FRANCO BRASILEIRO DE ONCOLOGIA - 09 a 11 de Outubro de 2014 - Rio de Janeiro. Brazil.
IZABELA DE ALMEIDA HORSTE PINHEIRO - Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico; ANN MARY MACHADO TINOCO FEITOSA ROSAS - Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ; FERNANDO LOPES TAVARES DE LIMA - Instituto Nacional de Câncer – INCA; MARIA AMÁLIA DE LIMA CURY CUNHA - Instituto Nacional de Câncer – INCA
OBJETIVO Avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre os cuidados de enfermagem relacionados aos cateteres venosos centrais de longa permanência.
MÉTODO Para a seleção dos artigos foram utilizadas as bases de dados LILACS, CINAHL, PubMed e Cochrane, constituindo uma amostra de 27 artigos.
RESULTADOS Os dados retrataram quatro temas: curativos; coleta de sangue; prevenção e controle de infecção; e tratamento de obstrução e heparinização. Em relação ao curativo, não houve nenhuma contra indicação quanto ao tipo de material utilizado. A maioria dos estudos sugeriu o curativo transparente como o de preferência e orienta o uso da esponja impregnada apenas em locais onde as taxas de infecção apresentam-se elevadas. Os intervalos de troca de curativos até sete dias foram os mais orientados, com ressalva a pacientes neutropênicos que, se beneficiam com a troca duas vezes por semana. Sobre a coleta de sangue para exames laboratoriais é
recomendado o descarte da primeira amostra, contudo para hemocultura o uso da primeira amostra otimiza os resultados. A clorexidina alcoólica mostrou-se mais eficaz na antissepsia cutânea, porém para desinfecção do hub o álcool 70% foi mais efetivo. Quanto ao flush de antibioticoterapia seu uso não foi aconselhado, uma vez que não houve redução nas taxas de infecção, todavia recomendam os cateteres impregnados com clorexidina e sulfadiazina de prata, se associados a estratégias preventivas. Os artigos demonstraram que o tratamento medicamentoso da obstrução é seguro e eficaz. Entretanto, apesar de ter havido coerência nos resultados quanto à periodicidade da heparinização, os dois artigos que abordaram este assunto possuem uma média de 20 anos desde sua publicação, necessitando de uma análise mais criteriosa e novas pesquisas.
CONCLUSÃO Os artigos trouxeram resultados relevantes sobre os cuidados de enfermagem relacionados aos cateteres venosos centrais, ressaltando a importância da prática baseada em evidências para uma assistência fundamentada.
Poster in: VIII CONGRESSO FRANCO BRASILEIRO DE ONCOLOGIA - 09 a 11 de Outubro de 2014 - Rio de Janeiro. Brazil.
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